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Recém-nascido: esclareçamos todas as dúvidas!
Quando um bebé chega à família, todos dão conselhos sobre o seu bem-estar e os primeiros cuidados. No entanto, por vezes, são opiniões sem qualquer fundamento. Vamos ver como distinguir o verdadeiro do falso.

Quando nasce um bebé, os amigos e os familiares entram em competição para oferecer aos novos papás os seus conselhos sobre a saúde e os cuidados a ter com o pequeno. Por vezes são úteis, mas, muitas vezes, trata-se apenas de opiniões sem fundamento, que podem confundir e gerar apreensão. É importante saber distinguir entre o que há de certo e de errado nas histórias que circulam a este respeito. Vamos falar de alguns dos temas mais difundidos.
1 Se o bebé tem a cabecinha um pouco achatada, pode tratar-se de uma malformação.
Quando o feto dispõe de pouco líquido amniótico, a posição intrauterina pode originar algumas pequenas anomalias na forma da cabecinha do bebé. Resolvem-se espontaneamente a seguir ao nascimento, com um prazo variável. Por isso, o bebé pode nascer com a cabeça um pouco achatada e sem simetria, ou então, esse achatamento pode surgir algumas semanas depois de nascer, normalmente na parte posterior. Nestes casos, o motivo é a pressão efetuada pela cabecinha contra o colchão, durante o sono, o que acontece por causa da maleabilidade do seu crânio. Este fenómeno é, também ele, benigno e transitório. Bastante diferente é o caso de uma verdadeira malformação, diagnosticada pelo neonatologista quando o bebé nasce, e que pode exigir exames e eventuais tratamentos específicos.

2 Se o bebé não tiver uma cor perfeitamente rosada ao nascer isso pode significar algum problema.
A cor da pele, ao nascer, nunca é rosada. A oxigenação do sangue, que melhora após o início da respiração, só acontece 5-8 minutos depois do parto. De qualquer modo, as extremidades do recém-nascido quase nunca são completamente rosadas nas primeiras horas. Por isso, o neonatólogo costuma utilizar um instrumento não invasivo que mede a saturação do oxigénio e da hemoglobina. É a forma mais precisa de avaliar a oxigenação em tempo real e, por consequência, a normalidade da adaptação ao nascer. Se a saturação não se normaliza a seu devido tempo, as causas devem ser identificadas e há que intervir.
3 A cor amarelada do recém-nascido é sinal de uma anomalia.
Para aproveitar ao máximo o oxigénio que recebe do organismo materno, o feto tem uma maior concentração de glóbulos vermelhos no sangue que os adultos. Ao nascer, um grande número de glóbulos é destruído, o que produz uma quantidade elevada de bilirrubina, um pigmento de cor amarelo-avermelhado que é, precisamente, um subproduto da destruição da hemoglobina. O órgão que tem a função de eliminar a bilirrubina da circulação sanguínea é o fígado, que, no entanto, ainda não funciona em pleno no caso do recém-nascido. Normalmente, entre as 48 e as 72 horas após o nascimento, o bebé adquire um leve tom amarelado. É um fenómeno completamente fisiológico devido à concentração relativamente elevada de bilirrubina no sangue. Se a icterícia, ou seja, a cor amarelada, não afeta apenas o rosto, mas também o tronco e as extremidades, o pediatra terá de fazer um exame com um aparelho não invasivo a fim de medir a concentração de bilirrubina através da pele. Em casos raros, cerca de 3% dos recém-nascidos, há que submeter o bebé a fototerapia, quer dizer, expô-lo à luz de lâmpadas especiais que favorecem a diminuição da bilirrubina.

4 Não se pode dar banho ao bebé antes que o umbigo cicatrize.
O coto umbilical, o pequeno fragmento de cordão que fica no abdómen do bebé depois do seu corte, seca rapidamente e solta-se do umbigo uns 10-15 dias depois do nascimento. A queda do coto umbilical deixa uma pequena ferida que costuma curar em 3-4 dias. Se se molhar, cura mais lentamente, pelo que é melhor evitá-lo. Se lavar o bebé por partes, nos primeiros dias, não corre esse risco. Por este motivo, é aconselhável adiar o primeiro banho até que a cicatrização do coto se complete. Se, por acaso, a ferida se molhar basta desinfetá-la com água oxigenada e deixar secar.
5 Lavar o cabelo do recém-nascido pode ser perigoso antes que as fontanelas estejam completamente soldadas.
O cérebro do adulto é protegido por cinco ossos planos, soldados entre si, que formam o invólucro do crânio. No recém-nascido, este cinco ossos ainda não estão soldados, o que permitiu a passagem da cabeça pelo canal de parto e, em seguida, o crescimento do cérebro. As fissuras entre os ossos estão protegidas por um tecido fibroso, flexível ao tato, porém muito resistente. São as fontanelas. Ao nascer, o bebé tem seis fontanelas abertas, que se vão fechando progressivamente no decorrer dos primeiros meses e anos de vida. A maior delas, e a mais evidente ao tato, é a anterior. Não há nenhum perigo em tocar nas fontanelas. Saiba que a pulsação da fontanela é um indício clínico muito importante para o pediatra, que a observa e toca. Não há qualquer perigo em lavar e secar a cabecinha do bebé, mesmo se usar um secador com ar temperado, se necessário.
6 Deve-se pesar o bebé todos os dias para confirmar que está a crescer bem. E, se perder peso, deve tomar leite de fórmula.
Nos primeiros três ou quatro dias de vida, o recém-nascido perde cerca de 10% do peso que tinha ao nascer. Este fenómeno é completamente normal e denomina-se “perda fisiológica”. Na maioria dos casos, o bebé recupera esse peso nos dez dias seguintes. Não é preciso pesá-lo todos os dias, a menos que se trate de uma perda muito significativa e tenha a sensação de que o pequeno não come o suficiente, por exemplo, porque molha pouco a fralda, ou seja, menos de seis vezes por dia. Nestes casos, a mamã deve dar o peito com regularidade, a cada duas ou três horas, ou mais, sempre a demanda, na primeira semana de vida, certificando-se de que molha bem a fralda e pesando-o a cada três ou quatro dias. A partir do momento em que a amamentação está bem consolidada, pode começar a pesá-lo apenas a cada 7-10 dias.

7 À noite, é bom que se dê um biberão de chá de camomila ao bebé, para o ajudar a dormir melhor.
Normalmente, um recém-nascido bem alimentado não precisa de beber outros líquidos para lá do leite materno, de modo que a administração de outras bebidas poderia interferir com a lactância. Se o bebé tem dores de barriga, tem dificuldade em expulsar os gases, ou em fazer cocó, e isto o impede de repousar, pode-se ajudar com pequenas quantidades de chá de camomila, sem açúcar, sempre e desde que o pediatra o recomende e nunca por iniciativa própria.
8 Se o bebé não arrotar, depois de mamar, isso pode causar uma asfixia durante o sono por causa da regurgitação.
Não existe qualquer relação entre a asfixia e o arroto, que é a expulsão do ar no estômago que se encheu de leite depois da toma. Se o bebé não arrota é porque não tem ar para expulsar.
9 Há que esterilizar todos os objetos que entram em contacto com o bebé.
Todos os brinquedos e objetos com que o bebé entra em contacto devem estar limpos. Para limpar a chupeta basta enxaguá-la debaixo de água corrente. Pelo contrário, não é conveniente que a mamã a “limpe” com a sua saliva, metendo-a na boca, e muito menos que a empreste a outras crianças. No caso do biberão, se o bebé não é amamentado, deve ser lavado cuidadosamente depois de cada toma para eliminar os restos de comida e, em seguida, esterilizar-se, mergulhando-o durante alguns minutos em água fervida ou numa solução antisética para esse fim. A roupa do berço e os peluches do bebé não devem ser desinfetados, mas sim lavados com frequência para evitar a acumulação de ácaros. Para eliminar os ácaros, também se recomenda meter os peluches no congelador durante algumas horas, já que estes parasitas não aguentam temperaturas muito baixas.

10 Nas primeiras semanas, o bebé deve ficar dentro de casa: os ruídos, as luzes e a exposição ao sol podem fazer-lhe mal.
Quando deixa o hospital, o recém-nascido pode ir a qualquer lado, desde que esteja devidamente agasalhado. A única precaução será evitar os lugares fechados e com muita gente, bem como o contacto com pessoas que tenham problemas respiratórios graves, sobretudo nos picos das epidemias.
A QUEM ME DEVO DIRIGIR?
Em caso de dúvida sobre a saúde e os cuidados a ter com o bebé nas primeiras semanas de vida, deve dirigir-se a um especialista: o pediatra, o neonatologista da maternidade em que se deu o parto, a parteira do Centro de Saúde, ou uma consultora profissional para a lactância materna (desde que esteja creditada por um organismo oficial).
NO INVERNO DEVO AGASALHÁ-LO MAIS?
É verdade que os bebés são mais sensíveis ao frio? Devo agasalhá-lo muito bem e aumentar a temperatura da casa?
O recém-nascido ainda não amadureceu a sua capacidade de termorregulação. Precisa de um pouco de tempo para aprender a equilibrar a sua temperatura corporal de forma autónoma, adaptando-se ao ambiente. É verdade que, nos primeiros meses de vida, tem tendência a sofrer mais com o frio do que com o calor. Por isso é necessário agasalhá-lo adequadamente, mas nunca em demasia. Se ele suar, é porque tem calor. Por outro lado, não é boa ideia aumentar a temperatura da casa. O calor excessivo no ambiente em que o bebé dorme é, precisamente, um dos fatores de risco para a síndrome da morte súbita (SMSL). A temperatura ideal para o sono situa-se entre os 18 e os 20ºC.
XAMAMENTAÇÃOX Cólicas: o que posso fazer? Se amamenta, pode tomar algumas medidas para aliviar a dor de barriga e acalmar o bebé. São as seguintes: TRÊS HORAS DE PRANTO INCONSOLÁVEL EXPERIMENTE ELIMINAR O LEITE E SEUS DERIVADOS DA SUA DIETA AJUDE-O COM UMA LACTÂNCIA DE “MANUAL DE INSTRUÇÕES” CONTROLE A SUA ANSIEDADE

Começa ao fim da tarde ou à noite: um mínimo de três horas de choro inconsolável que impedem o bebé de dormir e desesperam os pais. As cólicas do lactente afetam 20% dos bebés e, normalmente, surgem nas primeiras semanas de vida. Resolvem-se de forma espontânea antes dos três ou quatro meses e são benignas. Podem ser causadas por diversos fatores e não existe um procedimento terapêutico único para todas as situações. De acordo com a “regra de três”, diz-se que uma criança tem realmente cólicas quando chora durante mais de três horas ao dia, com uma frequência de, pelo menos, três dias por semana, e um mínimo de três semanas consecutivas. 
A única característica do leite materno que pode “afetar” alguns bebés (não todos) é a sua capacidade de transmitir proteínas estranhas, consumidas pela mamã, como, por exemplo, os derivados do leite de vaca. Apesar de não existir consenso entre os pediatras, pode-se experimentar retirar o leite e seus derivados da dieta materna durante uma ou duas semanas, e ver os resultados. Também se deve evitar o chocolate (que contém teobromina que, ao passar para o leite, aumenta a excitabilidade do bebé) e renunciar ao tabaco, que agrava as cólicas. No entanto, o papel de alimentos “suspeitos”, como os brócolos, o repolho, a cebola, ou os feijões, deve ser reconsiderado pois não são tão prejudiciais como se pensava.
Cada vez que o bebé se alimenta, é importante pô-lo a mamar nos dois peitos para que se esvaziem por completo. Caso contrário, o bebé acaba por tomar apenas o leite inicial, rico em açúcares, que podem fermentar mais no intestino. Há quem diga que a forma de colocar o bebé no peito é fundamental: se o pequeno não agarra bem, pode engolir demasiado ar.
As mamãs confundem, muitas vezes, o choro de cólicas com o da fome, pelo que têm tendência a pôr o bebé mais vezes ao peito, nem que seja só para o acalmar. Mas, desta forma, corre-se o risco de alterar o equilíbrio entre a procura e a oferta, e acaba por se alimentar o bebé em excesso.
Há um ponto em que todos os especialistas convergem: as cólicas têm uma origem de fatores múltiplos. Também conta o carácter mais ou menos “complicado” do bebé e a ansiedade dos pais, sobretudo os de primeira viagem. As cólicas constituem uma fonte de stress e isto só vem aumentar o problema, ao passo que, noutras culturas, um bebé que chora muito é visto como um bebé mais forte que os restantes. A ansiedade influencia muito as cólicas, uma vez que, na tentativa de acalmar o bebé, os pais acabam por o estimular em excesso, transmitindo-lhe mais tensão. Deve-se falar sempre com o pediatra e assegurar-se de que não se trata de nada grave, para poder encarar as crises de choro com mais tranquilidade.
XGRAVIDEZX O teste do estreptococo Prescrito pelos ginecologistas antes do termo da gravidez, a raspagem vagino-retal é um exame muito importante. Explicamos-lhe tudo o que precisa saber. O QUE É O ESTREPTOCOCO? QUANDO SE FAZ A RASPAGEM? EM QUE CONSISTE O TRATAMENTO? COMO SE PROTEGE O BEBÉ? PORQUE É PERIGOSO?

O estreptococo beta-hemolítico do grupo B está presente em quase 30% das mulheres, geralmente sem evidenciar sintomas.
• Faz parte da flora bacteriana vaginal não agressiva. A maior parte das vezes tem origem no intestino. Não é por acaso que muitas mulheres, com resultado positivo na raspagem, sofrem de prisão de ventre; o reto, não esvaziado na totalidade, pode contaminar a área genital com mais facilidade.
• O estreptococo não apresenta sintomas específicos. Em raras ocasiões, podem dar-se perdas de fluxo vaginal, que, por sua vez, não são particularmente dolorosas nem têm mau odor, pelo que costumam passar despercebidas. Do mesmo modo, a sua colonização costuma ser passageira. Pode aparecer durante um certo período de tempo, ou de modo intermitente.
• A raspagem é feita entre as semanas 35 e 37, e trata-se de um exame que faz parte da maioria dos protocolos médicos. Recolhe-se uma amostra de secreção vaginal e retal, com uma cotonete como as utilizadas para os ouvidos. O material é enviado para o laboratório e, em 48 horas, já se consegue obter os resultados. Mesmo que o estreptococo seja encontrado apenas numa das amostras (vaginal ou retal), o resultado é considerado positivo.
• Neste caso, ao contrário do que seria de esperar, não se prescreve um tratamento antibiótico por via oral. Isso iria reduzir a quantidade de bactérias durante um breve período de tempo, mas com o risco de não as eliminar de uma vez por todas (a vagina poderia ser recolonizada através do reto) e deixar o bebé sem proteção no momento do parto.
• Junto com a raspagem vaginal e retal, também pode ser solicitada à mamã uma análise à urina, o que faz parte do procedimento no terceiro trimestre. Deste modo obtém-se um quadro mais completo da situação, comparando os dados dos dois exames. Se a raspagem der positivo e a análise de urina der negativo, não é necessário fazer nenhum tratamento durante a gravidez, uma vez que não há riscos, será suficiente administrar o tratamento antibiótico durante o parto.
• Por outro lado, se, além da raspagem, o resultado da análise de urina também for positivo, é possível que o ginecologista prescreva um tratamento antibiótico por via oral durante sete dias, indicado, principalmente, se a carga bacteriana detetada na urina for bastante mais elevada. Neste caso, deve-se evitar o risco de infeção das vias urinárias, que poderia provocar um parto prematuro. No momento da dilatação, a mamã deverá fazer o tratamento antibiótico por via endovenosa.
• Se o resultado do teste for positivo, é preferível intervir durante a dilatação com um tratamento antibiótico endovenoso. A verdade é que, depois da rotura das membranas e durante a passagem do bebé através do canal de parto, o risco de transmissão é elevado.
• A partir do início da dilatação, é administrado um antibiótico da família das penicilinas por via endovenosa, com uma dose de ataque, seguida de outra dose a cada quatro horas até ao nascimento. A profilaxia é considerada adequada se, uma vez injetada a primeira dose, decorrem, pelo menos, quatro horas até ao parto, porque este é o tempo necessário para que se concentre uma quantidade suficiente de fármaco no sangue materno e para que o bebé se possa considerar protegido.
• Depois do nascimento, faz-se uma raspagem na cavidade orofaríngea e nos ouvidos do bebé, para descartar a hipótese de contágio da infeção. No caso de um resultado positivo, o bebé também terá de receber tratamento antibiótico. Pelo contrário, a mamã já não terá de fazer qualquer tratamento, nem exames posteriores, a menos que tenha sintomas como sensação de ardor ou prurido vaginal.
Esta estratégia de prevenção (ou seja, a raspagem sistemática e o antibiótico por via endovenosa durante o parto) faz parte dos procedimentos sanitários do nosso país, de modo a proteger a saúde da mãe e do bebé. No entanto, em países como, por exemplo, a Inglaterra prefere-se seguir outro critério. Neste país, o antibiótico só é administrado em certas situações. Mais concretamente, a mamã só é medicada em caso de parto prematuro (antes da semana 37), febre superior a 37,5ºC, rotura das membranas com mais de 12 horas, um filho anterior com infeção neonatal, ou perante a presença de bactérias na urina durante a gravidez. No entanto, um estudo norte-americano veio demonstrar que o tratamento com antibióticos durante o trabalho de parto, em caso de uma raspagem positiva, é, na verdade, a forma mais eficaz de evitar a sua transmissão ao recém-nascido.
O estreptococo beta hemolítico é um dos principais agentes patológicos responsáveis pelas infeções neonatais. É a causa, junto com a Escherichia Coli, para o maior número das meningites nos dois primeiros meses de vida. O simples facto de que o pequeno entre em contacto com este gérmen não significa necessariamente que a doença se desenvolva. O seu surgimento e gravidade estão relacionados com a carga bacteriana, com a difusão da infeção e com a presença de anticorpos no sangue materno.
• De acordo com as estatísticas, uma mulher portadora da bactéria pode transmiti-la ao seu filho em 40-70% dos casos. Destes, só uma pequeníssima parte (1-3%) desenvolverá uma das complicações relacionadas com a bactéria. Regra geral, em cada 1000 recém-nascidos só um é afetado pela infeção por estreptococo. Esta infeção pode-se manifestar de forma extremamente variável em intensidade e gravidade, causando bronquite, pneumonia, infeção das vias urinárias e do trato digestivo, e, inclusive, infeções generalizadas sépsis e meningites.
XTESTX O destino no seu nome? 1. “Vai-se chamar…”. Esta decisão importante implicou: 2. Em que aspeto se focaram mais, na hora de escolher o nome do bebé? 3. Antes de tomar a decisão definitiva… 4. E se, quando já está escolhido o nome ideal, alguém importante na vossa vida critica a decisão? 5. Depois de o registar, descobre que escolheu um nome mais comum que uma epidemia… 6. Descartou, sem qualquer hipótese de ser convencida, os nomes… 7. Quando pensa no seu filho, espera que ele… 8. O bebé que está a chegar (ou já nasceu) é: 9. Na sua opinião, o que devem dar os pais para criar um filho feliz e seguro de si mesmo? 10. Não gostaria de ser uma mamã ou um papá que… 11. Última pergunta: o que pensa da educação? O seu filho pode estar predestinado a ser… PERFIL A: UM LÍDER PERFIL B: ELE MESMO PERFIL C: UM CRIATIVO OBRIGADO POR LER
Na escolha do nome do seu bebé, os pais reflectem grande parte das emoções e expectativas que têm para o pequeno. Descubra as suas respondendo a este teste:
A > Apenas eu e o meu companheiro – vá para a 3
B > A família também e os amigos – vá para a 2
A > Que o nome e o apelido não destoassem – vá para a 5
B > Que o nome tivesse personalidade, fosse curto, ou que se pudesse abreviar de uma forma bonita – vá para a 4
A > Já tínhamos, há algum tempo, os nossos nomes preferidos na mente – vá para a 6
B > Fizemos uma grande lista com todas as possibilidades – vá para a 5
A >Não gostámos… mas não mudamos de ideia. – vá para a 7
B > Ficamos estáticos, e um dos dois começou a repensar – vá para a 8
A > Pode sempre usar o outro nome, ou uma alcunha gira – vá para a 7
B > Engulo em seco porque, na verdade, teria preferido outro nome – vá para a 9
A > Completamente inventados – vá para a 8
B > Difíceis de escrever ou de pronunciar – vá para a 9
A > Seja alguém que sabe o que quer e lute para o conseguir – vá para o perfil A
B > Seja feliz e saiba desfrutar a vida – vá para a 10
A > A realização de um sonho compartilhado e cultivado há muito tempo – vá para a 10
B > Um presente desejado, mas não pensado em demasia – vá para a 11
A > Amor, generosidade e respeito – vá para o perfil B
B > Amor, criatividade e confiança – vá para o perfil C
A > Faz demasiado pelos filhos – vá para o perfil B
B > Tema não ter feito o suficiente – vá para o perfil A
A > “As mentes criativas são conhecidas por terem sobrevivido a qualquer tipo de má aprendizagem” (Anna Freud) – vá para o perfil C
B > “Ousarei expor aqui a mais importante, a maior, a mais útil regra de toda a educação? É não ganhar tempo, mas sim perdê-lo” – vá para o perfil B
Escolheram um nome clássico para o vosso filho, talvez o de alguém muito admirado ou de um familiar querido, para declarar que darão o melhor de vós para preparar o pequeno para a vida, ou, talvez, para o sucesso que os pais perseguem há algum tempo. A intenção de transmitir à criança um “concentrado” das vossas qualidades e experiências, e ter assim um projeto bem definido, é completamente natural, mas… É melhor ter presente que, afinal, o mais provável é que as coisas vão ser um pouco diferentes, se não mesmo contrárias, àquilo que os pais esperam. Lembrem-se que os filhos, quase sempre, preferem ir em busca do seu próprio estilo de vida.
Para o vosso bebé, optaram por um nome com personalidade, estimulante e do qual uma pessoa se sente orgulhosa, mas que, acima de tudo, lhe garanta distinguir-se e fazer-se apreciar pelos outros. O vosso projeto de paternidade é muito nobre e altruísta: fazer todo o possível para que o pequeno seja feliz e seja ele próprio, podendo contar com o vosso apoio o tempo todo. Atenção! Não se esqueçam que, para o conseguir, o vosso filho também vai precisar de uma série de “nãos” (N.t:- error en el original: “noes”), para que crie raízes profundas, um pouco de crítica construtiva e inteligente, a fim de o habituar a fazer as suas escolhas, e o vosso aplauso de cada vez que alcance uma meta.
Estes pais entregaram ao seu filho o projeto de inventar o seu próprio futuro, do mesmo modo que lhe deram um nome fora do comum e original. São corajosos e nada conformistas, e têm o propósito secreto de educar a criança em liberdade. Trata-se de uma tarefa árdua, que exige estar sempre atentos e permanecer abertos às novidades, mas também que estejam preparados para enfrentar os erros de um filho que se prepara para ser livre. Estarão preparados?
Para criar um filho capaz de assumir riscos a fim de alcançar os seus sonhos, são necessários pais flexíveis e preparados para correr.
O MEU BEBÉ
Irá receber o seguinte número da revista
na próxima semana

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